Feridas na boca que não cicatrizam em 1 semana podem ser HPV

O HPV é uma doença viral causada pelo Papilomavírus humano que acomete homens e mulheres. É considerada sexualmente transmissível e costuma se apresentar na versão de verrugas genitais (embora não sempre).

Ainda que algumas vezes assintomáticas, a doença quando ataca a boca costuma apresentar lesões na língua, lábios e mucosa e, com o passar do tempo, podem se transformar em câncer. O contágio do HPV se dá por contato físico com uma região já afetada. No caso das feridas bucais, a contaminação acontece durante o sexo oral sem proteção.

“Todo ano acontecem entre 135 e 140 mil casos novos da doença entre homens e mulheres, mas muitos não procuram ajuda médica por vergonha ou medo”, diz Roberto Figueiredo, diretor da Microbiotécnica, mais conhecido como o Dr. Bactéria.

Para dificultar o diagnóstico, às vezes as lesões se apresentam como simples vermelhidões ou manchas. “Por isso que indico uma visita ao médico ao menor sinal de mudança na região genital, do ânus ou da boca”, explica Roberto. No caso específico da boca, feridas que não cicatrizam por mais de uma semana (não costumam doer) e placas brancas que não saem com a ação da escovação também podem ser indícios de câncer de boca.

A vacina, testada pela Organização Mundial de Saúde, garante uma eficácia de 98%, porém, a vacinação não descarta a necessidade de usar preservativos durante qualquer ato sexual para evitar risco de contaminação. O exame Papanicolau, que deve ser feito anualmente por mulheres de 25 a 64 anos, também ajuda a prevenir e detectar o HPV e outras doenças como o câncer do colo do útero.

Fonte: Terra Saúde

Suécia empresta bicicletas para incentivar população a adotar transporte alternativo

A cidade de Gotemburgo, na Suécia, encontrou uma maneira prática de incentivar os moradores a trocarem os carros por um meio de transporte alternativo. Um projeto, que já está em funcionamento, oferece gratuitamente bicicletas a quem promete deixar o automóvel na garagem por, pelo menos, três vezes na semana.

A alternativa ajuda a reduzir os gastos pessoais com transporte, seja ele individual ou coletivo, e ainda permite que as pessoas realmente sintam na pele como é se deslocar utilizando uma bicicleta. “Nós acreditamos que a bicicleta tem potencial para cumprir as necessidades de transporte da maior parte da população”, explicou Rickard Waern, gerente de projetos da Agência de Energia do Oeste da Suécia, em declaração ao site Co.Exist.

Assim como boa parte do mundo, a cidade sueca também enfrenta problemas estruturais. A cidade não foi planejada para os ciclistas, mas isso não deve ser um impedimento. “Esta questão pode ser mais uma barreira mental do que real. A maioria das pessoas pode, com uma bicicleta e um pouco de planejamento, fazer compras, levar os filhos à escola, ir trabalhar e muito mais”, acrescente Waern.

A primeira fase do projeto conta com a participação de 30 ciclistas com diferentes perfis. O intuito é mostrar bons exemplos com pessoas com vidas e necessidades de transporte distintas para incentivar os demais.

Sobre o período de experiência dos participantes, o responsável explica que não houve uma pesquisa sobre o tempo necessário para a mudança de hábitos, mas um semestre é considerado o período mínimo para alcançar um impacto duradouro.

Após os seis meses, os participantes que deixam o projeto têm a oportunidade de comprar uma bicicleta com desconto.

Fonte: Ciclo Vivo